Out 31, 2022
Conheça o Pinus Taeda: a principal madeira das molduras Ruberti
O Pinus Taeda é a madeira mais usada na fabricação de molduras da Ruberti. Mais de 80% dos perfis fabricados pela empresa têm como matéria-prima essa espécie. Mas você sabia que esta árvore não é nativa do Brasil? Embora abundante em florestas do Sul do país, o pinus é uma espécie originária do hemisfério norte.
O pinus começou a chegar em nosso país há cerca de 100 anos, especialmente através de imigrantes. Sua função era apenas ornamental. E se manteve assim por um bom tempo. Foi somente a partir de 1960 que o plantio de pinus ganhou escala comercial, com expansão de cultivo nas regiões sul e sudeste do Brasil através de espécies oriundas do leste e sudeste dos Estados Unidos.
Um fator interessante: existem aproximadamente 100 espécies de pinus espalhadas pelo mundo. Mas a única utilizada pela Ruberti é o Pinus Taeda. No Brasil, o Pinus Taeda é também a espécie mais plantada, abrangendo aproximadamente um milhão de hectares, com predominância da Região Sul, onde é utilizado para produção de celulose, papel, madeira serrada, molduras, chapas e madeira reconstituída. Desde a sua fundação, em 1985, a Ruberti sempre utilizou madeira Pinus Taeda em toda a sua produção.
Vamos conhecer alguns detalhes e curiosidades sobre esta importante matéria-prima?
Parte da floresta de reflorestamente de pinus da Ruberti localizada na cidade de Nova Trento.
Como saber a idade aproximada de uma árvore de Pinus Taeda?
Quando o tronco de uma árvore é cortado, é fácil notar que existem círculos escuros. Cada círculo é chamado de anel de crescimento. Os anéis são contados de dentro para fora, a partir da medula, que é, popularmente falando, o miolo da planta, o seu embrião.
O clima influencia diretamente na formação desses anéis. As árvores crescem mais no período de chuvas e nas épocas mais quentes. Quanto melhores forem as condições climáticas, mais largos são os anéis de crescimento, que podem ser notados nas faixas mais claras da árvore.
As linhas circulares mais escuras são formadas em períodos nos quais a estação é mais fria e seca. Por isso, um ano de idade para uma árvore não pode ser cravado como equivalendo a 12 meses.
O ano para as árvores é determinado pelas condições climáticas. Assim, se o clima é favorável durante a maior parte do tempo, o ano para esta árvore será mais longo, o espaço entre os anéis será mais largo. Se for ruim, com baixas temperaturas e poucas chuvas, o ano é menor.
De todo modo, como as estações possuem os mesmos períodos cronológicos a cada ano, entende-se como possível determinar, de forma aproximada, a contagem da idade de uma árvore pinus a partir da quantidade de anéis que ela possui.
Círculos escuros indicam idade aproximada da árvore conforme as sobreposições de estações.
- O que são os nós da madeira Pinus Taeda e como se formam?
Os nós das madeiras são definidos como interseções de ramos no tronco. É a base de um ramo cuja estrutura fica rodeada pelo tronco ou, ainda, o local onde o ramo (ou galho) se encontra com a madeira do tronco. Cada nó é, dessa forma, uma porção de um ramo que se desenvolveu a partir da medula, ou seja, do interior da planta. Nas tábuas selecionadas para as molduras, uma grande quantidade de nós precisa ser extraída para permitir a boa qualidade dos acabamentos das molduras e da segurança na montagem dos quadros. Ou seja, só a madeira macia é qualificada para as barras de molduras.
Nós da madeira são retirados durante o processo de finger para garantir a produção de excelência nas molduras.
- Quanto anos de vida possuem as madeiras usadas pela Ruberti?
Para a utilização das madeiras destinadas à produção das molduras a Ruberti precisa que as árvores tenham no mínimo 20 anos de vida, contados a partir da data de plantio.
Quanto mais velhas as árvores de pinus taeda, mais aptas para uso na fabricação de molduras.
- Qual parte do tronco é utilizada para a fabricação das molduras?
A madeira utilizada para a fabricação das molduras Ruberti é a que se situa acima acima da base. Ou seja, a parte mais baixa da árvore, a que fica rente ao solo, é descartada. Na porção mais alta, pensando estrategicamente no produto moldura, a madeira está mais macia, permite uma maior eficácia no controle fitossanitário e diminui os riscos de envergamento.
Imagem mostra tronco da espécia Pinus Taeda, a principla matéria-prima das molduras Ruberti.
Texto e Fotos: Comunicação e Marketing Ruberti Molduras